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KUSKANDO-By Micá

30/12/2011

23/12/2011

A TODO MUNDO, UMA VEZ MAIS...




NÃO RESISTO A PUBLICAR...

Carta aberta ao Senhor Primeiro Ministro
.por Myriam Zaluar a Segunda-feira, 19 de Dezembro de 2011 às 12:35.Exmo Senhor Primeiro Ministro



Começo por me apresentar, uma vez que estou certa que nunca ouviu falar de mim. Chamo-me Myriam. Myriam Zaluar é o meu nome "de guerra". Basilio é o apelido pelo qual me conhecem os meus amigos mais antigos e também os que, não sendo amigos, se lembram de mim em anos mais recuados.



Nasci em França, porque o meu pai teve de deixar o seu país aos 20 e poucos anos. Fê-lo porque se recusou a combater numa guerra contra a qual se erguia. Fê-lo porque se recusou a continuar num país onde não havia liberdade de dizer, de fazer, de pensar, de crescer. Estou feliz por o meu pai ter emigrado, porque se não o tivesse feito, eu não estaria aqui. Nasci em França, porque a minha mãe teve de deixar o seu país aos 19 anos. Fê-lo porque não tinha hipóteses de estudar e desenvolver o seu potencial no país onde nasceu. Foi para França estudar e trabalhar e estou feliz por tê-lo feito, pois se assim não fosse eu não estaria aqui. Estou feliz por os meus pais terem emigrado, caso contrário nunca se teriam conhecido e eu não estaria aqui. Não tenho porém a ingenuidade de pensar que foi fácil para eles sair do país onde nasceram. Durante anos o meu pai não pôde entrar no seu país, pois se o fizesse seria preso. A minha mãe não pôde despedir-se de pessoas que amava porque viveu sempre longe delas. Mais tarde, o 25 de Abril abriu as portas ao regresso do meu pai e viemos todos para o país que era o dele e que passou a ser o nosso. Viemos para viver, sonhar e crescer.



Cresci. Na escola, distingui-me dos demais. Fui rebelde e nem sempre uma menina exemplar mas entrei na faculdade com 17 anos e com a melhor média daquele ano: 17,6. Naquela altura, só havia três cursos em Portugal onde era mais dificil entrar do que no meu. Não quero com isto dizer que era uma super-estudante, longe disso. Baldei-me a algumas aulas, deixei cadeiras para trás, saí, curti, namorei, vivi intensamente, mas mesmo assim licenciei-me com 23 anos. Durante a licenciatura dei explicações, fiz traduções, escrevi textos para rádio, coleccionei estágios, desperdicei algumas oportunidades, aproveitei outras, aprendi muito, esqueci-me de muito do que tinha aprendido.



Cresci. Conquistei o meu primeiro emprego sozinha. Trabalhei. Ganhei a vida. Despedi-me. Conquistei outro emprego, mais uma vez sem ajudas. Trabalhei mais. Saí de casa dos meus pais. Paguei o meu primeiro carro, a minha primeira viagem, a minha primeira renda. Fiquei efectiva. Tornei-me personna non grata no meu local de trabalho. "És provavelmente aquela que melhor escreve e que mais produz aqui dentro." - disseram-me - "Mas tenho de te mandar embora porque te ris demasiado alto na redacção". Fiquei.



Aos 27 anos conheci a prateleira. Tive o meu primeiro filho. Aos 28 anos conheci o desemprego. "Não há-de ser nada, pensei. Sou jovem, tenho um bom curriculo, arranjarei trabalho num instante". Não arranjei. Aos 29 anos conheci a precariedade. Desde então nunca deixei de trabalhar mas nunca mais conheci outra coisa que não fosse a precariedade. Aos 37 anos, idade com que o senhor se licenciou, tinha eu dois filhos, 15 anos de licenciatura, 15 de carteira profissional de jornalista e carreira 'congelada'. Tinha também 18 anos de experiência profissional como jornalista, tradutora e professora, vários cursos, um CAP caducado, domínio total de três línguas, duas das quais como "nativa". Tinha como ordenado 'fixo' 485 euros x 7 meses por ano. Tinha iniciado um mestrado que tive depois de suspender pois foi preciso escolher entre trabalhar para pagar as contas ou para completar o curso. O meu dia, senhor primeiro ministro, só tinha 24 horas...



Cresci mais. Aos 38 anos conheci o mobbying. Conheci as insónias noites a fio. Conheci o medo do amanhã. Conheci, pela vigésima vez, a passagem de bestial a besta. Conheci o desespero. Conheci - felizmente! - também outras pessoas que partilhavam comigo a revolta. Percebi que não estava só. Percebi que a culpa não era minha. Cresci. Conheci-me melhor. Percebi que tinha valor.



Senhor primeiro-ministro, vou poupá-lo a mais pormenores sobre a minha vida. Tenho a dizer-lhe o seguinte: faço hoje 42 anos. Sou doutoranda e investigadora da Universidade do Minho. Os meus pais, que deviam estar a reformar-se, depois de uma vida dedicada à investigação, ao ensino, ao crescimento deste país e das suas filhas e netos, os meus pais, que deviam estar a comprar uma casinha na praia para conhecerem algum descanso e descontracção, continuam a trabalhar e estão a assegurar aos meus filhos aquilo que eu não posso. Material escolar. Roupa. Sapatos. Dinheiro de bolso. Lazeres. Actividades extra-escolares. Quanto a mim, tenho actualmente como ordenado fixo 405 euros X 7 meses por ano. Sim, leu bem, senhor primeiro-ministro. A universidade na qual lecciono há 16 anos conseguiu mais uma vez reduzir-me o ordenado. Todo o trabalho que arranjo é extra e a recibos verdes. Não sou independente, senhor primeiro ministro. Sempre que tenho extras tenho de contar com apoios familiares para que os meus filhos não fiquem sozinhos em casa. Tenho uma dívida de mais de cinco anos à Segurança Social que, por sua vez, deveria ter fornecido um dossier ao Tribunal de Família e Menores há mais de três a fim que os meus filhos possam receber a pensão de alimentos a que têm direito pois sou mãe solteira. Até hoje, não o fez.



Tenho a dizer-lhe o seguinte, senhor primeiro-ministro: nunca fui administradora de coisa nenhuma e o salário mais elevado que auferi até hoje não chegava aos mil euros. Isto foi ainda no tempo dos escudos, na altura em que eu enchia o depósito do meu renault clio com cinco contos e ia jantar fora e acampar todos os fins-de-semana. Talvez isso fosse viver acima das minhas possibilidades. Talvez as duas viagens que fiz a Cabo-Verde e ao Brasil e que paguei com o dinheiro que ganhei com o meu trabalho tivessem sido luxos. Talvez o carro de 12 anos que conduzo e que me custou 2 mil euros a pronto pagamento seja um excesso, mas sabe, senhor primeiro-ministro, por mais que faça e refaça as contas, e por mais que a gasolina teime em aumentar, continua a sair-me mais em conta andar neste carro do que de transportes públicos. Talvez a casa que comprei e que devo ao banco tenha sido uma inconsciência mas na altura saía mais barato do que arrendar uma, sabe, senhor primeiro-ministro. Mesmo assim nunca me passou pela cabeça emigrar...



Mas hoje, senhor primeiro-ministro, hoje passa. Hoje faço 42 anos e tenho a dizer-lhe o seguinte, senhor primeiro-ministro: Tenho mais habilitações literárias que o senhor. Tenho mais experiência profissional que o senhor. Escrevo e falo português melhor do que o senhor. Falo inglês melhor que o senhor. Francês então nem se fale. Não falo alemão mas duvido que o senhor fale e também não vejo, sinceramente, a utilidade de saber tal língua. Em compensação falo castelhano melhor do que o senhor. Mas como o senhor é o primeiro-ministro e dá tão bons conselhos aos seus governados, quero pedir-lhe um conselho, apesar de não ter votado em si. Agora que penso emigrar, que me aconselha a fazer em relação aos meus dois filhos, que nasceram em Portugal e têm cá todas as suas referências? Devo arrancá-los do seu país, separá-los da família, dos amigos, de tudo aquilo que conhecem e amam? E, já agora, que lhes devo dizer? Que devo responder ao meu filho de 14 anos quando me pergunta que caminho seguir nos estudos? Que vale a pena seguir os seus interesses e aptidões, como os meus pais me disseram a mim? Ou que mais vale enveredar já por outra via (já agora diga-me qual, senhor primeiro-ministro) para que não se torne também ele um excedentário no seu próprio país? Ou, ainda, que venha comigo para Angola ou para o Brasil por que ali será com certeza muito mais valorizado e feliz do que no seu país, um país que deveria dar-lhe as melhores condições para crescer pois ele é um dos seus melhores - e cada vez mais raros - valores: um ser humano em formação.



Bom, esta carta que, estou praticamente certa, o senhor não irá ler já vai longa. Quero apenas dizer-lhe o seguinte, senhor primeiro-ministro: aos 42 anos já dei muito mais a este país do que o senhor. Já trabalhei mais, esforcei-me mais, lutei mais e não tenho qualquer dúvida de que sofri muito mais. Ganhei, claro, infinitamente menos. Para ser mais exacta o meu IRS do ano passado foi de 4 mil euros. Sim, leu bem, senhor primeiro-ministro. No ano passado ganhei 4 mil euros. Deve ser das minhas baixas qualificações. Da minha preguiça. Da minha incapacidade. Do meu excedentarismo. Portanto, é o seguinte, senhor primeiro-ministro: emigre você, senhor primeiro-ministro. E leve consigo os seus ministros. O da mota. O da fala lenta. O que veio do estrangeiro. E o resto da maralha. Leve-os, senhor primeiro-ministro, para longe. Olhe, leve-os para o Deserto do Sahara. Pode ser que os outros dois aprendam alguma coisa sobre acordos de pesca.



Com o mais elevado desprezo e desconsideração, desejo-lhe, ainda assim, feliz natal OU feliz ano novo à sua escolha, senhor primeiro-ministro



e como eu sou aqui sem dúvida o elo mais fraco, adeus



Myriam Zaluar, 19/12/2011


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14/12/2011

A TODO O MUNDO QUE POR AQUI PASSE...




Desejo-vos TUDO DE BOM!!!
Estou triste e só voltarei aqui no novo ano.

02/12/2011

PONG /2000 - 2011 /......RIP

PONG by kuskando
PONG, a photo by kuskando on Flickr.



Partiu hoje...A dôr que me deixou é inacreditável. Foste um verdadeiro BOM AMIGO !!!! Carinho e Amor foi algo que não faltou entre nós. Morreu tranquilo e com dignidade o que me adoça o coração. FICA EM PAZ!!!! Sabes o quanto te amei.

21/11/2011

PONG

PONG by kuskando
PONG, a photo by kuskando on Flickr.

A minha dona está muito triste, é que eu estou muito doentito...tenho um sopro muito grave. Sim minhas amigas, o meu bichinho mais querido está gravemente doentinho, ele pesa 9 kgs e está a tomar já a dose máxima do diurético "LASIX" , meio comprimido de 8/8 h fora os outros medicamentos. Vamos ver por mais quanto tempo... Aguenta MEU AMOR.

16/11/2011

BRINCOS-47-IND.

BRINCOS-47-IND. by kuskando
BRINCOS-47-IND., a photo by kuskando on Flickr.

Já com nova dona.

BRINCOS-43-IND.

BRINCOS-43-IND. by kuskando
BRINCOS-43-IND., a photo by kuskando on Flickr.

Já foram para uma nova dona.

15/11/2011

COLAR-145 -IND.

COLAR-145 -IND. by kuskando
COLAR-145 -IND., a photo by kuskando on Flickr.

PSEUDO VALQUÍRIO "A Princesa e o Sapo" já está em Itália...

BOLSA-12 INDISP.

BOLSA-12         INDISP. by kuskando
BOLSA-12 INDISP., a photo by kuskando on Flickr.



A Gata de Telhado...

BOLSA-7 INDISP.

BOLSA-7   INDISP. by kuskando
BOLSA-7 INDISP., a photo by kuskando on Flickr.

Frente e verso .

08/11/2011

Gata Valquíria na Burda Style



O Blog da Gata Valquíria: Gata Valquíria na Burda Style: Gata Valquíria na Burda Style , upload feito originalmente por Gata Valquíria . Babando!!!! E só podia estar feliz pois confesso que para m...


03/11/2011

26.10.2011

26.10.2011 by kuskando
26.10.2011, a photo by kuskando on Flickr.

Eis como está o meu atelier...
A água vem dos esgotos...PARA ONDE VÃO os euros que pagamos para a manutenção??????

INUNDAÇÃO...DE NOVO

INUNDAÇÃO...DE NOVO by kuskando
INUNDAÇÃO...DE NOVO, a photo by kuskando on Flickr.

A 2.11.2011 e anda tudo a "chutar" de uns para os outros e não resolvem nada.É que isto já dura desde 2008.
Creio que vou ter que optar por fazer uma piscicultura...

07/10/2011

DAMA ANTIGA - ind.

DAMA ANTIGA - ind. by kuskando
DAMA ANTIGA - ind., a photo by kuskando on Flickr.

Coração com cheirinho a Alfazema

27/09/2011

22/09/2011

PREGADEIRA-151 INDISP.

PREGADEIRA-151   INDISP. by kuskando
a photo by kuskando on Flickr.

Da I.R.

PREGADEIRA-147 INDISP.

PREGADEIRA-147    INDISP. by kuskando
a photo by kuskando on Flickr.



A dona lá foi toda contente...

21/09/2011

PULSEIRA-53 IND. - CUFF

PULSEIRA-53  IND.    - CUFF by kuskando
PULSEIRA-53 IND. - CUFF, a photo by kuskando on Flickr.


Foi passear até para o braço de S.A.R. a Marquesa da Ericeira.

20/09/2011

sachê azul - ind.

sachê azul -  ind. by kuskando
sachê azul - ind., a photo by kuskando on Flickr.

Com cheirinho a alfazema.

sachê rosa - ind.

sachê rosa -  ind. by kuskando
sachê rosa - ind., a photo by kuskando on Flickr.

Com cheirinho a alfazema.

MARIE ANTOINETTE

MARIE ANTOINETTE by kuskando
MARIE ANTOINETTE, a photo by kuskando on Flickr.

Fazia parte da decoração da banquinha...

19/09/2011

FEIRA SETECENTISTA QUELUZ SETº.2011







APONTAMENTO DE ALGUMAS DAS " HORAS MORTAS"... LOL!!!!!


FEIRA SETECENTISTA QUELUZ SETº.2011

AS MINHAS CORÔAS DEABULARAM PELA FEIRA... CLIENTES SUPER GIROS!!!! GRANDES E PEQUENOS, MIÚDAS E GRAÚDAS ...











GENTE BEM DISPOSTA...O SR.JOSÉ AUGUSTO

.................................................X.......................................


À CÂMARA MUNICIPAL DE SINTRA, UM GRANDE OBRIGADA PELO MARAVILHOSO EVENTO. A ORGANIZAÇÃO FOI ESPETACULAR !!!!!!
COMO FOI DIVULGADO PELAS TVI E SIC NEM IMAGINAM O NÚMERO DE VISITANTES, O QUE AJUDOU A ANIMAR AINDA MAIS O FABULOSO EVENTO.





NÃO FALTEM À PRÓXIMA...


FEIRA SETECENTISTA QUELUZ SETº.2011

O VENDEDOR DE BOLOS E SEU BURRICO...


EUZINHA APOIADA NA BANCA DO SR. ZÉ...


O DENTISTA NÃO FALTOU...





FEIRA SETECENTISTA QUELUZ SETº.2011

PREPARANDO AS DANÇAS PALACIANAS





PARTE DOS ESPETÁCULOS - MARACAS COM FOGO


OS BURRICOS, PÓNEIS E CRIANÇADA...JÁ PASSARAM...



PASSEANDO DE BUIRRICO...





PASSEANDO DE PÓNEI

FEIRA SETECENTISTA QUELUZ SETº.2011

O FERREIRO...

(de costas...desculpem lá mas foi o possivel...) GINJÓLICOS ANÓNIMOS.



EUZINHA...A VENDEDEIRA...

FEIRA SETECENTISTA QUELUZ SETº.2011

VENDEDOR DE TUDO UM POUCO...ALHOS, CEBOLAS, MELÕES, PEVIDES, ETC.

FEIRA SETECENTISTA EM QUELUZ/SET.2011

A "MARQUESA" da Ericeira



O SR. José O Carpinteiro







As célebres chitas de ALCOBAÇA...MARAVILHOSAS!!!!






O SR.Henrique OLEIRO, em plena atividade





A irmã do Oleiro...


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